Transparência do impacto para financiar um mundo melhor foi o tema do primeiro dia do GSG Impact Summit Series, evento organizado pelo The Global Steering Group for Impact Investment (GSG), uma rede internacional que busca catalizar o investimento e o empreendedorismo de impacto em benefício de pessoas e do planeta.
A curiosidade desta edição é que o evento foi dividido em três dias, separados por meses (junho, setembro e novembro) e temas. O tom de hoje foi a urgência para que corporações tornem transparente o impacto socioambiental positivo e negativo que geram por meio de suas atividades. Tal padrão traria uma mudança para a economia global e para a lógica de negócios e investimentos, que passaria do paradigma atual de risco-retorno para um novo de risco-retorno-impacto.
Portanto, em pleno 2022, o impacto socioambiental de qualquer empresa já deveria ser monitorado, mensurado e avaliado, além de organizado em padrões rigorosos, e depois divulgado para que que atenda às necessidades de informação da sociedade como um todo.
Por meio de exemplos de países (Coreia do Sul, EUA, Chile, Japão, Holanda e África do Sul), líderes empresariais (BASF, Board of Executive Directors, CaixaBank etc.), estudos de acadêmicos (Harvard Business School) e opiniões de reguladores (Federal Reserve) o tema foi explorado e um norte foi apontado: a transparência do impacto gerado pelas empresas passa a ser uma necessidade para um futuro mais otimista.
A discussão final girou em torno da mensuração de impacto e seus desafios: por que é importante? como estabelecer um padrão global de métricas de mensuração de impacto? como incorporar padrões de impacto no valuation das empresas?
Fica como recomendação o livro que será lançado em agosto do professor George Serafeim, referência no assunto — Purpose and Profit: How Business Can Lift Up the World (Harper Collins).
Agradeço a Aliança pelo Impacto pelo convite para estar no evento pelo quarto ano consecutivo.
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