A economia de impacto é um novo paradigma que está se consolidando. É uma forma inteligente e contemporânea de colocar a riqueza gerada pelo humanidade na busca do fim da pobreza.
Entre os dias 17 e 21 de novembro fomos a Buenos Aires participar do GSG Impact Summit 2019. Estive na delegação brasileira, uma das maiores do evento, que unia membros da academia, do governo, do mercado de investimentos de impacto e de organizações intermediárias.
O The Global Steering Group for Impact Investment (GSG), organizador do evento, é um grupo diretor global independente que catalisa o investimento e o empreendedorismo de impacto para beneficiar as pessoas e o planeta. O GSG se estabeleceu em agosto de 2015 como sucessor e incorporando o trabalho da Força-Tarefa de Investimento de Impacto Social estabelecida sob a presidência do G8 no Reino Unido. Atualmente, o GSG tem 32 países e a UE como membros. Presidido por Sir Ronald Cohen, o GSG reúne líderes do mundo das finanças, negócios e filantropia.
A expressão impact rising norteou o evento em quase 20 horas de imersão entre centenas de líderes de impacto, empreendedores e investidores. No primeiro dia do evento, algumas reflexões me marcaram:
Como acelerar o movimento de impacto globalmente?
Como alinhar o movimento de impacto com os objetivos de desenvolvimento sustentável?
Negócios com propósito: como mudar o foco dos shareholders para os stakeholders?
Já no segundo dia, ouvimos a prefeita de Buenos Aires e algumas lideranças políticas do Reino Unido e de outros países falarem sobre politicas de investimento e iniciativas de impacto. Durante a tarde aprendemos com modelos empreendedores de impacto, ouvindo experiências de Israel, Índia, África do Sul, Estados Unidos dentre outras nações.
No terceiro e último dia do evento, fomos ao Acto Global Impact Academic Council, onde discutimos o papel da academia no movimento de impacto mundial. Destaque especial para rede do Programa Academia ICE que foi elogiada pelo CEO do GSG Summit como a mais estruturada do mundo, inclusive.
E se você não entende muito bem que história é essa de impacto, compartilho as oito crenças do GSG sobre a era do impacto:
Impacto como novo paradigma: impacto é a resultado das ações que beneficiam a sociedade e o planeta e deveríamos trazê-lo para o centro de nossa consciência.
Geração E: é possível fazer bem E fazer o bem ao mesmo tempo.
Risco-retorno-impacto: é possível fazer bem e fazer o bem ao mesmo tempo.
Nem tudo é impacto: o impacto pode (e deve) ser medido e comparado.
Pague pelo sucesso: parcerias público-privadas devem adotar o modelo "pay-for-success".
Foco nos resultados: vamos passar a focar nossas preocupações nos resultados, e não somente as atividades.
Empreendedorismo de impacto: empreendedores de impacto são poderosos aliados nesse movimento e devem receber suporte do Estado em seus esforços.
O momento é agora: vamos agir agora, pois nunca houve uma época de maior necessidade e nunca houve um período melhor do que hoje.
"Queremos um sistema que consiga alinhar as mãos invisíveis do mercado com os corações invisíveis do mercado” Sir Ronald Cohen
Por fim eu deixo um agradecimento especial ao Programa Academia ICE e a Aliança pelo Impacto pelo apoio, incentivo, organização e viabilização da missão, que teve seu local mudado em cima da hora (o evento seria em Santiago, Chile, mas foi alterado em virtude dos problemas políticos e sociais que o país enfrenta).
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